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CÁLICE

Agora eu penso no calor do prazer,

enquanto sofro tanto, querendo amar você.

Quando o seu corpo acaricia o meu, lentamente...

sinto sensações estranhas que confortam a alma...

Quando os lábios encontram os meus, suavemente,

com desejo intenso e este sabor de paixão,

sinto o delírio arrebatar-me o coração.

São fulgores que tiram-me os sentidos,

levam-me a desejar, ardentemente,

o desejo de ter você em mim

abraçando-me com ternura,

percorrendo o meu corpo,

convidando-me à loucura.

Como poeta criativo

descubro o seu corpo

idealizo sua pele,

sinto na boca

o gosto

de beber

de sorver

deste cálice

de amor sublime,

que me sacia a sede

provoca arrepios, quenturas e calafrios

fragilizando-me em agradável submissão.

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