ONDE O POUCO É TUDO
A alegria dos pássaros em minha varanda, é contagiante.
A felicidade está ali e eu aprecio a liberdade! Quanta paz!
Observo a natureza em forma de um beija-flor viajante
e penso - nada supera a segurança que a natureza nos traz.
E nossos rios, nossas montanhas e o sertão?
Só dor... só dor... só dor...
Preserve, a natureza e grite bem alto.
Não é preciso ser sábio para compreender, e eu corro,
quando vejo pássaros famintos ou animais no asfalto:
- a natureza fragilizada que clama por socorro.
De que a natureza Precisa?
de amor... de amor... muito amor.
A natureza bate em sua porta e você brincando
de pés no chão, roupa de chita, correndo pela campina,
vento no rosto, goiaba no pé, pássaros cantando:
- quem poluiu nossa terra? E o eco responde:
Quem chegou e desfez a natureza?
O homem... o homem... o homem...
- Mãe Natureza geme quando está com fome?
A Amazônia está aqui, ainda com seu esplendor
mas o humus em nossa terra, onde andará?
O que restará do nosso pão, meu nosso Senhor?
Quem disse? O sertão vai virar deserto?
O homem ... o homem ... o homem...
Devastando como estão, só tristeza restará!
O que fazer para a natureza manter sua beleza?
Quero viver livre, leve e solto, sem aves de rapina
porque a natureza viva é a nossa maior realeza.
Quem vai salvar a natureza?
O homem... só o homem pode salvar a natureza.
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