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  • Maria José Menezes

Venci a dor da alma

também a do coração.

Hoje me sinto feliz

redimida pelo perdão.


Meu corpo e o teu unem – se

em igual,

na estrada do tempo,

sem preconceitos,

sem receios, sem cuidados,

sem estafa das horas,

convívio perfeito.

Sugastes meus beijos,

os meus anseios

e assim, nós amamos.

Veio a despedida

inesperada, sofrida,

sem promessas, sem juras,

um adeus para nunca mais.

Enxuguei o pranto

mas ficou a saudade

estranha demais

que machucou,

que provocou no peito

imensa dor.

Jogo da vida!

Era uma vez...

Há muitos e muitos anos, no tempo em que Jesus esteve na terra, as cidades eram distantes, mas todas as pessoas enfeitavam suas casas para receber Jesus.

Ele andava de cidade a cidade, a pé, curando doentes e pregando o Amor ao Pai. Em peregrinações pela Terra Ele falava:

“Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.

A notícia da chegada de Jesus em uma cidade era motivo de grande alegria. Todos faxinavam suas casas, enfeitavam ruas e praças com guirlandas de gratidão, e aguardavam ansiosos o encontro com o Mestre.

Laços de cetim ornavam corações e janelas, luzes coloridas alegravam lares e comunidades...

Um fazendeiro muito rico desejou que Jesus se hospedasse em sua luxuosa casa. Era um homem de muitas posses e possuía muitos escravos. Desejoso de falar com Jesus ele enviou seus capangas e escravos para trazerem Jesus até sua fazenda. Levavam muitos presentes para Jesus.

Bem cedo, a tropa toda paramentada, em obediência ao Seu Amo e patrão, saiu ao encontro de Jesus.

A caravana caminhava dia e noite, passava por cidades e vilas. A comitiva chegava até desconhecidos lugares, sempre indagando por Jesus.

Junto ao um grande rio, encontraram trabalhadores ceifando o trigo. Os homens informaram que Jesus descera o rio com seus discípulos.

A tropa saiu em disparada. Passaram por vales e colinas, desertos e pastagens.

Mais adiante encontraram um pastor de ovelhas que lhes informou uma nova direção da caminhada de Jesus.

E assim, a tropa seguia em disparada. Mas nada de encontrar Jesus.

Todo povo das redondezas desejava conhecer Jesus. Estavam todos curiosos com os grandes milagres. Jesus curava enfermos, fazia paralitico andar, expulsava demônios e até perdoava os pecados daqueles que se arrependiam.

Bem distante das cidades, numa pobre cabana vivia uma criança doentinha, com sua mãe viúva. Era uma vida humilde daquelas criaturas. O que a mãe plantava era o alimento que tinham.

A criança pedia com fé:

- Mãe, vai buscar Jesus!

- Não posso, filho! Não sabemos onde está Jesus! Ele caminha por estradas e cidades desconhecidas e eu não posso me ausentar. Quem cuidará de você na minha ausência? – respondia a pobre mãe.

Com febre e fome a criança adormecia e definhava.

A mulher continuava em seu trabalho e cuidando do filho.

Mas a criança muito triste insistia:

- Mãe, mas eu quero ver Jesus!

Naquele mesmo instante, uma luz muito linda iluminou o pobre quartinho e o menino viu Jesus que lhe disse:

- Eis-me aqui.

Noite cristã, noite do Nazareno, lembrança no verso doce da canção.

Natal! Noite feliz!

Noite de luz,

da estrela-guia,

do Menino Jesus...

Recordação da antiga canção, aquela canção de gratidão enfeitada com laços de cetim colorido que levará meu amor até ao infinito.

Não me esqueço da estrelinha, do sino da igrejinha, lá longe...

Bate o sino pequenino

Sino de Belém!

Mesmo sem neve ou gelo este é o meu Natal! O Natal do Menino Jesus.

Blim, blão... blim, blão...

É Natal das Crianças!

Ao me lembrar dos dias de pequena, dos versos da antiga canção, me lembro das histórias da primeira infância.

Papai e mamãe rezando...

Pego a folha em branco, me falta inspiração!

Sem inspiração, o soneto não nasce.

Mudou o Natal?

Ou quem mudou fui eu?

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