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  • Maria José Menezes

Chuva de flores

Cobre-lhe a cabeça.

Arsenal de infinita sabedoria,

Inesperadas aptidões

na forma primorosa de cristal.

Harmonioso corolário

de incontestáveis valores

na encantadora magia

da sua imaginação.

Chuva de flores

cobre-lhe a fronte.

Na pureza de seus lábios

vejo-o i rmanado

à imagem de Deus.

Seus olhos emoldurados

de ternura, conseguem mostrar

Súplica, medo, ternura.

Chuva de flores

envolve-lhe o coração

com vibrações de vida

na maior sublimação

das coisas exteriores.



  • Maria José Menezes

Saudade é perfume que ficou

de alguém que partiu

e nunca mais voltou.


A história conta que Itaúnas era habitada pelos índios Aimorés, expulsos dos seus domínios pelos lusitanos que moveram impiedosa perseguição, tomaram deles os bens e incendiaram suas aldeias.

Os povos remanescentes se refugiaram nas matas indefesos, sem abrigos.

O pajé amaldiçoou o lugar. “Desaparecerá coberto de areia” sentenciou o feiticeiro indígena.

Indiferentes, os invasores devastaram florestas, construíram casas, uma igreja foi construída, um povoado apareceu auspicioso.

Ninguém mais se lembrava da maldição, quando as areias iniciaram sua marcha avassaladora, devagar... devagar, continuamente foram cobrindo ruas, casas, igreja e tudo mais, avolumando cada vez mais.

Hoje, imensas dunas, testemunhas de sofridos prantos, de vidas arruinadas, e sonhos desfeitos, representam grotescamente o mais belo, o mais impressionante espetáculo os olhos e que nossa sensibilidade são capazes de registrar.

Itaúnas hoje é um novo povoado à direita do rio, que corre caudaloso rumo ao mar. A localidade é referência turística nacional. Está situada ao norte do Estado Espírito Santo.


Nossa história registra

Fatos cheios de glória

De homens especiais

Que honram nossa história.

Coutinho, Pedro Palácios

Tereza Grimaldi em memória.

Coragem e fé cristã

Fizeram nossa história.

Frei Pedro Palácios,

Espírito iluminado,

Deixou seu nome escrito

Na história de nosso Estado.

Ali está Vila Velha

Berço de nossa civilização.

Existe a Praia da Costa

Convite à descontração.

Protegida pela Virgem da Penha

A natureza é ouro e prata.

Num canto justo de glória

Lhes sou eternamente grata.

Ando devagarinho

Alma cheia de sonhos

Vou fazendo meus versinhos.


A longa história da humanidade mostra que, embora o homem tenha sido criado à imagem de Deus, muitos esquecem as Leis Divinas, os conceitos de fraternidade e preceitos sobre a convivência humana, e se deixam levar pelo egoísmo. Se transformam verdadeiras serpentes traiçoeiras e venenosas.

Felizmente a maioria cultiva com carinho as sementes do amor, da bondade e do perdão que o Criador depositou em nossos corações.

Há os que por excepcionais virtudes são chamados de Eleitos de Deus.

José de Anchieta pode ser cognominado assim. Este grande beato, hoje santo, viveu em graça e sabedoria voltado unicamente para as coisas de Deus. Trabalhou e difundiu a fé cristã por onde passou.

Viveu no Espírito Santo de 1587 a 1597 e aqui lhe são conferidos fatos extraordinários.

O povo de Anchieta, município capixaba que leva o seu nome e onde viveu e entregou sua santa e piedosa alma a Deus, foi testemunha de sua santidade.

É voz popular que Anchieta se envolveu em vários casos sobrenaturais.

A Igreja o canonizou.

O povo o considera um Santo.


O grande Santo nos falou:

Remover montanhas

É força que Ele nos doou.

Seja forte, o Santo ensinou.


Quem não enfrenta montanha,

Montanhas de lutas tantas,

Não conhece a planície

Brisa suave que encanta.


O amor é como a lua

Se desmancha em ternura,

Quando não cresce, mingua

Se desfaz em noite escura.

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