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  • Maria José Menezes

Chuva de flores

Cobre-lhe a cabeça arsenal

De infinita sabedoria

Inesperadas aptidões

Na forma primorosa de cristal

Harmonioso corolário

De incontestáveis valores

Na encantadora magia

Da sua imaginação.

Chuva de flores

Cobre-lhe a fronte.

Na pureza dos seus lábios

Vejo-o irmanado

À imagem de Deus

Seus olhos emoldurados

De ternura conseguem mostrar

Súplica, medo, alegria

Chuva de flores

Envolve-lhe o coração

Com vibrações de vida

Na maior sublimação

Das coisas exteriores

Criança!

Operário do nosso destino.

No terreno das inconseqüências

Caminha firme no seu afã.

As luzes do Deus menino

Entre segredos a conduzirão

Nessa viagem do amanhã.

  • Maria José Menezes

A perda de um amigo

É verdade doída

Esteja ou não

Em idade avançada

Enfermo, dor sofrida.

Realidade contrária à razão

Uma fatalidade

Além dos sentimentos meus

Jamais alcançados

Tais designos de Deus.

Amigo Darcy quase irmão

Vejo-o solicito sempre amigo

Nas reuniões familiares

Nas festas juninas

Nos jardins, nos bares

Nos alegres carnavais

No clube da esquina

Sóbrio, reservado

Certa vez se excedeu

Foi até engraçado!...

  • Maria José Menezes

Na efervescência da noite

Ela aparece.

Corpo gentil, pele macia

Infinitamente bela.

Uma estrela, eu diria.

De pintura não carece.

Sua forma exterior

Traz resplandecência da luz.

A beleza do seu resplendor

Me inflama, me seduz.

No seu olhar percebo

Paz e doçura

Amor profundo

Isento de amargura.

Nós dois unidos

Discretamente seguidos

Pelos cantores do anoitecer

Percorremos o mundo

Que pena!

Ouço palavras de despedida

Uma ilusão bonita

Tão logo fenecida!

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